Luis Eduardo Acosta Muñoz
Luiz Felipe Barboza Lacerda
cartilla
2016
978-958-5427-01-3
4 tintas
48
Buscando fortalecer investigações referentes ao contexto amazônico é que no âmbito do acordo de cooperação científica, a Universidade do Estado do Amazonas (UEA-Brasil) e o Instituto Amazônico de Investigaciones Científicas – Sinchi (Colômbia) unem esforços para a construção deste material.
Ele surge a partir da parceria entre o Grupo de Pesquisa Educação e Diversidade Amazônica (GPEDA-UEA) e o Grupo de Pesquisa Valoración del Conocimiento Tradicional (Sinchi); apoiados pela Instituto Sindical para Cooperação e Solidariedade – ISCOS e pelo Observatório Nacional de Justiça Socioambiental Luciano Mendes de Almeida - OLMA.
A ISCOS encampou entre os anos 2010 e 2013 o projeto Desenvolvimento Sustentável da Fronteira Amazônica do Brasil, com renovação entre os anos 2013-2016 sob o nome de Projeto Bem Viver. Tal projeto trabalhou junto a comunidades tradicionais indígenas e ribeirinhas de Benjamin Constant, na Amazônia brasileira.
Ao longo deste processo surge a necessidade de inovar as formas de avaliar tais intervenções. Neste contexto os Indicadores de Bem Estar para Povos Tradicionais (IBPT) emergem como importante ferramenta, ofertando a possibilidade de compreender tais realidades através de indicadores específicos sobre a Amazônia. OS IBPT foram construídos de maneira conjunta com povos tradicionais da Amazônia brasileira e colombiana.
Os IBPT foram aplicados em três comunidades selecionadas dentro do escopo das 22 abrangidas pelo projeto coordenado pela ISCOS: São José (Ribeirinha de Várzea); São João de Veneza (Indígena, Ticuna de terra firme) e Nova Aliança (Indígena, Cocama de terra firme).
Esperamos ao final, que tal experiência chame a atenção de governantes, lideranças locais, acadêmicos e demais públicos interessados no sentido de fortalecer a construção de informações locais e ofertar material didático para futuras avaliações.